sexta-feira, 15 de julho de 2011

A Tréplica!!

Masculino Feminino
A visão de uma menina-mulher na era das “mulheres masculinizadas”
Por Gabriella Gouvea
Após o brilhante post da Andréia e o belo direito de resposta do Rafael, foi inevitável querer contribuir e passar uma visão de uma menina-mulher de 24 anos.
Eu, Gabriella, cresci ouvindo da sociedade e aprendendo na escola que as mulheres são iguais aos homens e devem ter os mesmo direitos e deveres. Na minha casa isso acontece, na verdade em partes...ainda há certos obstáculos que meu pai cria. Minha mãe ganhar mais dinheiro que ele em um mês é fim!Mau humor por uns três dias na certa!
Quando criança, antes de ir pra escolinha, era deixada por meus pais na casa dos meus avós, pois ambos sempre trabalharam e muito. O conceito de realização profissional atrelada ao ganho de dinheiro, conforto e poder proporcionar às filhas tudo do bom e do melhor sempre estiveram presentes neles e como por osmose, eu absorvi.
A minha adolescência foi marcada pela invenção jovial do século, o famoso “ficar”. Acredito que tenha sido um homem o idealizador disso, com a intenção de não ter mais a necessidade de ter um compromisso para poder sair com uma mulher. O que esse e todos os outros homens não esperavam é que isso seria o grito de libertação da mulher!
A partir deste momento ela também ganhava o direito de fazer o que bem quisesse, como, quando e com quem. Só que é aí que se criou um grande problema... sabe esses jovens super repreendidos por pais, que nunca podiam fazer nada e quando conseguem um pouquinho de liberdade desandam e fazem tudo de errado?Foi exatamente isso que aconteceu com as mulheres. Um bom exemplo foi encontrar a amiga de faculdade da minha mãe, que hoje tem 50 anos, em uma micareta e ela me contar que tinha beijado mais de 20 homens.
Prefiro não me aprofundar neste assunto, já que o resultado é o que vemos hoje em dia: mulheres ousadas, sem limites e sem princípios. Resolvi escrever, pois queria falar um pouco da minha experiência “mulher masculinizada”.
Por obra do destino fiquei sem namorar, somente tendo “rolos” como se diz, de 2004 a 2010. Para muitos isso é ruim, até eu mesma cheguei a pensar isso durante este período, mas hoje vejo que foi bom... pude acompanhar e viver a liberdade da mulher.
Sempre tive muito mais amigos homens que mulheres... a falta de sinceridade e falsidade feminina sempre me incomodaram. Isso somado à solterice intensa me aproximou ainda mais dos homens.
Durante meus rolos, o que mais tive foi decepção com os homens e por conviver muito com homens aprendi a pensar como eles e muitas vezes, a agir como eles... Acabei esquecendo daquelas coisas femininas que o Rafael comentou que os homens apreciam e que, de fato, são necessárias. Me tornei uma pessoa com coração gelado e racional a ponto de controlar meus sentimentos através de artimanhas masculinas.
Como o instinto feminino não desaparece, ainda haviam vestígios dentro de mim e acho que foi isso que “me salvou”. Não é legal ser uma mulher masculinizada...a mulher precisa da feminilidade, delicadeza, doçura e precisa aprender que é possível ser tudo isso e mesmo assim ser determinada, pulso firme e respeitada pela homens. 
Ainda estou em início de carreira, mas se perguntam, hoje em dia, digo que o meu trabalho está em primeiro lugar, mas é claro sem esquecer a família, amigos, namorado e vida social. Afinal, quem vive só de trabalho, na verdade esquece de viver.
Acho que uma nova era está chegando, na verdade ainda restam alguns anos nesta fase, mas acredito que haverá uma mudança destas “mulheres masculinizadas”. Profissionalmente isso já ocorre, as mulheres estão cada vez mais no mercado de trabalho, dando conta do recado com muita eficiência e cada vez mais obtendo maior reconhecimento e na vida social, com o passar do tempo, passará essa euforia de “bicho preso” e ela saberá viver no meio termo...nem só em função do homem, nem só em função do trabalho, nem só curtindo a vida adoidada, pois na verdade isso sim é ser mulher, é conseguir fazer e ser mil coisas ao mesmo tempo com excelência!
Gabi, uma música que é a cara da sua geração é essa!! Com essa sensualidade, ousadia e o feminino presente!!!



Um comentário:

  1. Concordando com o que foi dito por Gabriela. Forte mulher é essa, Mulher de verdade... Coisa que se torna um pouco tanto rara. Infelizmente, tais e quais, o cotidiano, até mesmo a mídia, ajuda e ajuda muito, diga-se, fazendo a correria desumana, cruel e impiedosa em busca das atividades do eficaz e da eficiência, em várias áreas profissionais, conseqüentemente, lamentavelmente, torna a mulher um pouco homem, sutilmente. Não se pode contrariar a natureza. É latente. Digo, ainda mais, perene. Por exemplo, nenhuma arma, qualquer quer for a tecnologia aplicada, não é implacável contra a força da natureza. Sempre haverá um vazio. A mulher moderna não é e nunca será homem-mulher, digamos assim, para simplificar o caos. A mulher, graças a Deus, é mulher, que coisa maravilhosa!!! Não é escrava do homem, para satisfazer as conquistas. E sim, mulher pura, a coisa mais maravilhosa do mundo. Sabe por que¿. Ela gera. Gera a pureza disso tudo. Seu corpo é preparado para ser feminina, seus hormônios, sua luta por sua breve existência. Então, por pouco explanado, perfazendo a natureza bela do ser feminino, tem ela que continuar ser por sua natureza e não por suas conquistas materiais. Melhor explicando, não pode confundir conquistas de carreiras profissionais com alterações da própria natureza e sim compartilhar-las a atuar o toque feminino harmoniosamente em todos os âmbitos profissionais. Essa é a questão. Deixar de lado, o perfume, o toque feminino e o exalar agradável para conquistas monetárias, não, isso não. Existe sim, uma confusão de que para se ter garra é sinônimo de afastar essa essência, a feminina, que só quem tem uma grande mulher ao seu lado poderá dizer. O cheiro, a maneira de tocar a vida, a multiplicidade de organizar todas as coisas. Homem, somente faz uma coisa de cada vez. A mulher várias coisas ao mesmo tempo. Formidável. Já isso demonstra superioridade em tudo. Não precisa atuar de forma ferrenha e desesperada, essa é a palavra certa, querendo atuar e conquistar o mundo dominado pelos coitados machos. E, sim com superioridade, perene e latente. Mais uma vez. Simples como desatar o nó de Górdio. Mulher é a coisa mais linda do mundo, não se pode perder isso. Com isso, peço que pesquise a palavra mulher no dicionário e surpreenda-se com o significado em todas as esferas lá contidas e acerca do que relatei.

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